Delegado do estado brasileiro |
Clima esquenta e discussões giram em torno do trabalho
juvenil
Por Aura Mazda, Agência SOI News
Lima; Peru- O início da 18º reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi marcado pela defesa da cordialidade entre a tripartite: Trabalhadores, Empregadores e Estado. Entretanto, pela manhã, algo chamou a atenção da Comunidade internacional. O delegado do Estado Cubano propôs a retirada do Estado Paraguaio da Conferência, defendendo a ilegitimidade da existência da delegação. “A retirada do presidente Fernando Lugo foi planejada quando esse estava em uma viagem, sendo motivado por interesse de setores dominantes da sociedade”, argumentou o delegado Cubano em desacordo a participação do Estado paraguaio na reunião da OIT.
Lima; Peru- O início da 18º reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi marcado pela defesa da cordialidade entre a tripartite: Trabalhadores, Empregadores e Estado. Entretanto, pela manhã, algo chamou a atenção da Comunidade internacional. O delegado do Estado Cubano propôs a retirada do Estado Paraguaio da Conferência, defendendo a ilegitimidade da existência da delegação. “A retirada do presidente Fernando Lugo foi planejada quando esse estava em uma viagem, sendo motivado por interesse de setores dominantes da sociedade”, argumentou o delegado Cubano em desacordo a participação do Estado paraguaio na reunião da OIT.
A primeira sessão da
conferência teve fim com a sansão do documento número 1, na véspera do Dia do
Trabalho, em que o Estado venezuelano aprovava uma ampla reforma trabalhista
com intuito de favorecer a classe trabalhadora venezuelana. “Muitos governos
aqui presentes estão a serviço da burguesia e das classes dominantes”, criticou
o representante do Estado da Venezuela.
Os empregadores do
Brasil e dos Estados Unidos defenderam a ideia de que o intercâmbio e imigração
entre jovens para aperfeiçoamento não é uma alternativa válida. O motivo seria
o não retorno desses jovens ao seu país de origem e uma saturação e crescimento
de trabalhos informais. Ao contrário, o
Estado Paraguaio citou o programa brasileiro “Ciências sem fronteiras”, que
premia estudantes universitários com possibilidade de intercâmbio.
Em meio a sessão, foi sancionado o documento provisório de
número 4 que definiu a redução da jornada de trabalho sem o abono salarial do
trabalhador jovem. O documento gerou polêmica
entre os Delegados. “É muito complicado que empresas se sustentem em um momento
de crise como a que vivemos reduzindo a jornada de trabalho sem reduzir
salários”, defendeu o delegado dos Empregadores dos EUA. Outra potência
mundial, a União Europeia, corroborou que quem defende o item 2 do documento
provisório 004 não conhece a realidade de pequenas e médias empresas. As Delegadas
dos Trabalhadores dos países emergentes Brasil e Argentina tem a mesma
perspectiva acerca do tema. “A OIT surgiu para discutir isso”, concluiu a
delegada da Argentina.
Seguridade que não engloba toda juventude
Seguridade que não engloba toda juventude
Delegada dos Trabalhadores Argentinos |
“ Nós estamos falando de desemprego na juventude, mas que juventude é essa?”, questionou a delegada dos Trabalhadores Argentinos. A Argentina lembrou a pluralidade da juventude. “O jovem pobre começa a trabalhar na infância, será que todos os nossos jovens estão habilitados a ingressar num ensino superior?”, disse. Quando questionada à respeito dos documentos provisórios, a delegada dos Trabalhadores argentinos retificou que a intenção não é formar somente jovens empreendedores.
Excelente matéria! Completa e idônea, parabéns ao CII e à representante designada para ao OIT. ;)
ResponderExcluir