Acordos de paz entre Israel e Palestina são discutidos em Assembleia



Propostas buscam paz entre árabes e israelenses
Por Isadora Oliveira


      Nova Iorque - Opiniões divergentes não são apenas as principais causas de embates. O Documento provisório Nº 1 (Proposta de Agenda), posto em votação na noite anterior através do Debate moderado levantado pelo Delegado da China, Rodrigo Damasio, pôs em pauta importantes pontos de divergência nas negociações de paz entre palestinos e Israelenses. Dentre eles, está a questão do cessar fogo, dos refugiados palestinos, dos recursos hídricos, além dos pré-requisitos da ONU para admissão de Estados-membros.
      O documento foi formulado pela delegada do Reino Unido e delegados da China e EUA, interessados em sua realização. O desejo dos delegados é promover a ordem e o andamento das discussões sem que se fuja do foco da Assembleia. “O intuito é de otimizar. Almejando alcançar os objetivos desta sessão.” expôs a delegada do Reino Unido.
     

     Após pronunciamentos inicias do reinicio da Assembleia Geral das Nações Unidas desta manhã, foi proposto pela delegada britânica um debate moderado sobre o tópico de cessar fogo e da questão da paz.  Logo que começaram os pronunciamentos, a delegação  angolana  pediu palavra e mostrou-se de acordo com os pontos expostos na agenda. “Estamos de pleno acordo com as propostas, pois estas se mostram plausíveis e viáveis.” O delegado da Coreia do Sul retoma o foco do debate, mostrando o desejo de que haja acordos de paz e cessar fogo entre a Palestina e Israel.
      

       Sobre proposta de paz, Palestina alega hipocrisia por parte dos Estados Unidos
     

      Visando a resolução da problemática da sangrenta disputa entre os países, o delegado dos EUA sugere medidas pertinentes para que ocorra o fim dos grupos fundamentalistas. Em seguida, a fala do delegado do EUA é tida como hipócrita pela delegada da Palestina, pois esta alega de forma firme que os Estados Unidos pedem um cessar fogo, mas continua fornecendo armas aos militantes de Israel.
Irritada com os embates e dificuldade do prosseguimento das negociações, a delegada do Reino Unido questiona tanto Israel quanto a Palestina a respeito do comprometimento e o quão dispostos estão em ceder para que haja a paz na região.
     

    Visando mediar as negociações de paz e amenizar os choques de opiniões tanto de Israel e Palestina, o delegado da Holanda propõe na Assembleia que sejam formuladas medidas socioeducativas. Sua proposta é apoiada por outros delegados como o do Brasil e Portugal. ”Uma boa maneira de acabar com as extremidades é através da educação” disse o delegado português.
     

       China pertinentemente pede para que a cultura do ódio seja extinta e que em seu lugar haja a tolerância entre os países. A delegada da Austrália pede que os acordos de paz sejam acatados por ambas as partes a fim de ocorra um consenso. 

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